terça-feira, 9 de março de 2010

Arena 37º Janeiro - Kai Interview



Oi -q

Intão, a Hii-chan nossa mega tradutora amour s2 , traduziu a interview que o Kai deu pra revista Arena 37ºC que saiu em janeiro desse ano.

Sem enrolação, vejam-na abaixo:

[ ] - Explicações da Hii-chan º3º

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“Em 2009 minha meta era mudar a mim mesmo, ter trabalhado para isso foi minha maior impressão”

“Seria ótimo se nos próximos anos conseguirmos dar forma a nossos sentimentos”

“Queria dar mais força ao som, então comecei a ir à academia para melhorar meu corpo”

--Com o fim de 2009, gostaria que você fizesse uma retrospectiva desse ano e as metas para 2010.

Kai: Entendido. Por onde começou 2009 mesmo? Ah, sim, começou em 03/01 com o live no Budoukan, depois foi o live de 10/03 em Makuhari Masse do 7º aniversário da banda, mas não me lembro muito bem o que fizemos entre o live do Budoukan e o do Makuhari Messe...quando foi mesmo que lançamos “DISTRESS AND COMA”?


-- Foi 25/03.

Kai: Então estávamos produzindo “DISTRESS AND COMA”, com certeza. Como estava correndo de um lado para o outro, sem pausas, não me lembro bem quando foi o que. Principalmente a memória do primeiro semestre está perigosa (risos) [querendo dizer que quase não se lembra do primeiro semestre]. Mas esses dias finalmente consegui um sossego para pensar nas coisas daqui para frente, então estou revendo várias coisas, falando sinceramente desde o lançamento de “DIM” até o final da tour “DIM SCENE” no Saitama Super Arena em 05/09 minha impressão mais forte é de ter corrido de uma lado para outro, todos os dias, psicologicamente também parecia um turbilhão. A partir de Abril entramos na produção do álbum e na produção também não tínhamos muito tempo. Realmente corrido.


-- “DIM” foi um álbum lançado depois de 2 anos, para nós foi como pegar um álbum depois de muito tempo, mas a produção foi simultânea a lives e a produção de Singles, né?

Kai: Sim, pois não é só produção instrumental


-- Sim, e você está vivendo dias mais tranqüilos agora?

Kai: Sim, Isso também, estive pensando “se for para mudar algo tem que ser agora” e me analisando também, depois do Saitama Super Arena passei a ir a uma academia para melhorar meu físico, isso veio da vontade de deixar o som da bateria mais forte.


-- E continua a ir?

Kai: Claro! Aos poucos meu corpo está mudando, por agora estou na expectativa de quando isso irá aparecer na música...


-- Mas não houve o V-Rock Festival, depois que você começou a treinar?

Kai: Sim, durante os lives ou ensaios é claro que eu toco a bateria, mas para ouvir minha bateria como espectador só mesmo durante as gravações. Bater com força demais pode fazer o som ficar fraco, bateria não é um instrumento em que basta bater com força, é mais o quanto você consegue tocá-lo naturalmente. Vendo inclusive as performances dos lives até agora, o meu jeito de tocar era com toda força, não quero perder isso, mas quero entender ainda mais a bateria e tocá-la. Diminuindo a força, mas mantendo o som naturalmente forte é como quero tocar. Para atingir essa meta acho que ainda faltam uns 6 meses, acho que somente depois de 6 meses que será perceptível, através do som, a mudança.


“Não em nossa ‘casa’, quero fazer lives em lugares completamente diferentes”


-- Revendo 2009, qual o acontecimento que mais te marcou?

Kai: O acontecimento que mais me marcou? O acontecimento que mais me marcou... não teve algo em especial, ou algum acontecimento especificamente, minha meta era mudar a mim mesmo, ter trabalhado para isso foi minha maior impressão, por exemplo ter raspado os dois lados do cabelo né. Falando assim parece que só foi a aparência, mas não é algo tão supérfluo, no fundo dessa mudança [de visual] existe uma mudança psicológica profunda dentro de mim.


-- Por isso a atitude extrema [de raspar os dois lados do cabelo] né?

Kai: Isso, dentro de mim foi como uma demonstração de decisão. Melhorar meu corpo também, não é só definir o corpo ou emagrecer, essa coisa supérflua, é minha habilidade como baterista e visualizar o “som” da banda. Até agora “Quero fazer assim” pensava, mas ou faltava tempo ou eu não dava o primeiro passo, sinto ter sido uma grande mudança para mim, ter finalmente posto em prática. Estou torcendo para que essa ação tome forma e vire resultado em 2010.


-- O que era só desejo está sendo realizado como algo real...

Kai: Isso. Acho que isso é um grande avanço, não ficar só no pensamento, mas partir para uma ação é um grande avanço, o primeiro passo. Talvez tenha sido a melhor coisa de 2009, mas como eu disse antes, só sentirei isso mais para frente.


-- É bem típica de Kai-kun essa austeridade, como posso dizer, suas metas são sempre altas

Kai: Se for para fazer, prefiro não ser “bonzinho” comigo mesmo [querendo dizer que prefere não traçar metas fáceis]


-- Maravilhoso. Mas realmente o The GazettE percorre o caminho em que acredita, melhor dizendo, só percorre caminhos em que acredita e mesmo assim conseguir abrir caminhos é incrível. Enquanto várias bandas estão fazendo lives fora do País, o The GazettE não tinha esse foco, inclusive os lives, tirando o live do Budoukan que foi da PSC, o que tivemos depois de muito tempo foi o V-Rock Festival. Como foi fazer um live do tipo, depois de muito tempo?

Kai: Falando francamente, não foi como um “Esse live foi um aprendizado”, mas o responsável [pelo live] dessa vez tinha o sentimento visionário de querer espalhar o rock pelo Japão, então decidimos participar, apesar de não ter sido um objetivo. Acho que ter feito um live naquele local é que teve um significado. Ter conseguido subir no mesmo palco em que o, mundialmente famoso, Marilyn Manson e seguido na linha de frente é que teve um significado. Mas da próxima vez, não em nossa ‘casa’, quero fazer lives em lugares completamente diferentes, em uma situação em que ninguém conheça o The GazettE.Tipo, quando nós entrarmos no palco “Quem são esses?”, perguntaria a platéia de boca aberta, nessa situação queria tocar com tudo e depois simplesmente ir embora.


-- Mas se for uma situação dessas é de “acabar com o coração”, como dizem, se não houver um psicológico bem forte é um grande baque para a banda. Não seria um risco?

Kai: Não, acho que nós não temos esse problema. Até porque estaríamos entrando em “jardins alheios” então a reação normal é “Heim? O que foi isso?”, seria querer ir esperando esse tipo de reação. Claro que não é só esse o objetivo, é a partir daí expandir, é ter como objetivo fazer a audiência do local ficar curiosa e interessada em ouvir o The GazettE. No começo é normal um “Heim? O que foi isso?”, mas penso que existe algo que se expandi a partir disso. Por isso não acho que seria de “acabar com o coração”. Com certeza os nossos membros são fortes (risos), acho que com certeza os 5 têm o mesmo sentimento, por isso sem problemas. E acho que se houver 1 ou 2 pessoas que levantarem seus punhos e nos acompanharem, iremos pensar um “Luck! Thank you!”, então tudo ok. Até porque viemos fazendo isso até hoje, possuímos essa experiência dentro de nós. Não que só tivéssemos atuado em “jardins alheios”, mas como você disse antes, buscamos sempre atuar em cima daquilo que acreditamos, por exemplo, fazer algo que não concordamos porque trás mais fama, aumenta os fãs é uma coisa que nunca me atraiu. Só queria fazer algo que estivesse convencido, e acho que disso é que temos o “agora”. Claro que não estou satisfeito com o “agora”, acho que a partir daqui que devemos nos esforçar mais, sem nos dobrarmos [querendo dizer sem desistir/perder], essa é a meta para 2010 e, com um significado mais amplo, a meta daqui para frente.


-- Compreendo.

Kai: Creio que vários ambientes irão mudar, mas ano que vem é quando iremos “com tudo” por isso seria bom se no outro ano nós conseguíssemos dar forma a nossos pensamentos. E para que possamos ir de encontro desse outro ano, todos os dias, mesmo que aos pouquinhos, seria bom se pudesse fazer as coisas certas. Até hoje, mesmo que tenhamos descido de posição no ranking, sempre aceitamos o resultado com sinceridade, mas não havia arrependimento, já que era resultado das ações que tivemos convencidos de algo. Então, a partir daí, nos esforçar na próxima, sempre foi assim no The GazettE. Quero que continuemos sendo assim, sendo responsáveis por nós mesmos.


--A ligação dos 5 do The GazettE é realmente forte, por isso que há essa tranqüilidade verdadeira né. Em uma banda, isso reflete no som, no canto né.

Kai: Sim é verdade, realmente acho isso. Mesmo que haja vários camarins grandes, estamos sempre os 5 juntos no menor de todos (risos) é bom que não temos, entre nós, ninguém que tenha “mania de artista”, claro que em relação a música somos todos sérios, mas psicologicamente somos bem humanos, tipo, somos “população” (risos). Não temos alguém que fale “Eu! Eu!”, acho que isso é o bom.


-- Vocês acreditam uns nos outros né

Kai: Ah, isso, isso. Realmente acho isso, nós nos respeitamos mutuamente.


-- E esse The GazettE irá lançar, em 16/12, o DVD gravado no Saitama Super Arena.

Kai: Sim, eu particularmente estou ansioso (risos), pois foi antes de começar a treinar meu corpo então quero comparar logo as performances. E dessa vez há em algumas músicas uns closes especiais, de cada membro. Estou ansioso por isso também.


-- Closes especiais, que bom! Da platéia não da pra ver direito as performances

Kai: Sendo ambicioso, gostaria que os ângulos pegassem melhor as performances


--Bom, aí já viraria apostila [de como tocar] né (risos), particularmente eu gostaria de, um dia, escrever sobre um live com 5 repórteres, ou seja, colocar um repórter para cada integrante.

Kai: Ah, parece legal né! Vamos fazer, vamos fazer! De verdade, quero tentar várias coisas com a mente aberta né. Por que se não for assim o que era para se expandir não expande. Quero me esforçar, com esse pensamento.

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É isso minna, espero que tenham gostado *-* , o Kai como sempre falando bilhões, mas o entrevistador num deixou por menos g.g .. atoooron s2

Nha.. e logo mais teremos a interview do Uruha e do Aoi *morri*

Bye bye -Q

~ Créditos = Hiragi-chan

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